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Resenha Crítica livro "A Sociedade em rede" Manuel Castells

  • Foto do escritor: Carolina Zandavalli
    Carolina Zandavalli
  • 14 de jun. de 2015
  • 2 min de leitura

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A informação é vital. Quantas vezes já ouvimos isso? Um conceito quase inquestionável na sociedade contemporânea, onde todo conteúdo pode ser compartilhado e em um intervalo de tempo cada vez menor. Transmitir uma notícia leva segundos e pode atingir diversas partes do mundo. Isso tudo claro, devido ao imenso desenvolvimento dos chamados meios de comunicação – as mídias.

Elas estão por toda parte, televisão, internet, rádio, placas monumentais no centro das cidades... Lá está a informação e seu incrível poder de influência sobre nossas vidas. Como Manuel Castells fundamenta em seu livro “A sociedade em rede”, a formação de uma rede interativa, global, integrada e de custo acessível, pode mudar completamente o caráter da comunicação, envolvendo diversas formas de discurso e recursos audiovisuais cada vez mais complexos. Esse conceito de linguagem aliado ao avanço tecnológico nas últimas décadas, modificou aspectos culturais permitindo novas perspectivas e formas de enxergar o que está ao nosso redor.

Tratando-se de transformações históricas e culturais, os processos envolvidos superaram expectativas ao se basear na simples ideia de levar uma noticia para alguém. Começando com o rádio, que mesmo limitado ao som, induziu a população a compartilhar fatos em outros níveis de extensão. Em seguida, a televisão, englobando a transmissão com imagens e criando conceitos de “audiência” e “telespectador”.

A televisão durante seu auge mundial, influenciou costumes e interagiu intensamente com o publico, tendo poder sobre informações e transmitindo-as segundo interesses sociais, comerciais e políticos. Com isso, em um curto período de tempo parcelas maiores da sociedade foram adquirindo o hábito de assistir à televisão, permitindo um universo ainda mais explorável por parte das mídias vigentes.

Até conectarmos os cabos de fibra ótica e chegarmos na Internet, elemento principal do século XXI e talvez o mais amplo sistema de comunicação da história. Assim, a informação pode ser acessada a qualquer momento, em qualquer lugar. As palavras “limite” e “distância” passam a obter outros significados, quebrando barreiras e ligando pessoas. Segundo Castells, a importância disso está justamente na chance da informação integrar um todo e não se prender apenas a uma minoria.

A comunicação é difundida em diversos caminhos e diante de tantas opções, a necessidade de compartilhamento dos fatos, interfere, entretanto, na privacidade, conduzindo informações para um parâmetro público e cada vez menos privado. Tudo está contido na rede, prendendo-se apenas aos limites de busca. Isso também inclui o controle das mídias sobre o conteúdo disponível e a forma como o manipulam. A amplitude de acesso implica na autenticidade dos fatos e contudo, seus destinos.

As redes sociais, abraçando as possibilidades de um mundo cibernético, são criadas e competem com as fontes de informação, regando perfis, usuários, grupos a partir de interesses em comum e uma nova atmosfera de socialização.

Assim são as mídias, aproximam universos, criam novas oportunidades de interação, levam de tudo para qualquer lugar, trabalhando de forma mais presente nas nossas vidas, um símbolo do século XXI e de uma nova geração – a da informação.


 
 
 

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